Realizou-se no dia 24 de outubro, em Lousada, a Cerimónia de entrega dos prémios Selo Protetor, iniciativa promovida pela CNPDPCJ (Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens), com o apoio do Fórum GovInt, o Selo Protetor distingue as boas práticas na promoção dos Direitos Humanos das Crianças, desenvolvidas de forma inovadora e que fomentam uma cultura de prevenção.
Na cerimónia que decorreu no Auditório Municipal de Lousada, o concelho mais jovem do país, estiveram presentes a Dr.ª Rosário Farmhouse, Presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens e Pedro Machado, Presidente do Município, a Senhora Secretária de Estado para a Inclusão Dr.ª Sofia Antunes e equipa da CNPDPCJ bem como, os Diretores das escolas premiadas e representantes das CPCJ.
Esta primeira edição foi aberta às Escolas, entidades com competência em matéria de infância e juventude onde as crianças e jovens mais tempo passam além da família. O concelho de Tondela teve o privilégio de ver atribuída a distinção de “Entidade Protetora”, a um dos seus agrupamentos de escolas, tendo sido atribuído ao Projeto do Agrupamento de Escolas de Tondela Cândido Figueiredo – Escola Secundária de Molelos, o prémio SELO PROTETOR, por demonstrar intencionalidade preventiva na proteção e defesa dos direitos humanos das crianças e jovens. Esta distinção para além da honra e do prestígio, é o reconhecimento pelo trabalho feito na prevenção, proteção e melhoria de qualidade de vida dos alunos, investimento da Diretora do Agrupamento, do corpo docente, não docente, pais e entidades da comunidade.
A promoção, proteção e defesa dos direitos humanos das crianças em todos os contextos da sua vida constitui um dos pilares fundadores do desenvolvimento e progresso das comunidades, conforme determina a Convenção dos Direitos das Crianças, ratificada por Portugal pelo que, as CPCJ dos concelhos das escolas premiadas foram igualmente reconhecidas pelo importante papel que desempenham neste processo.
As escolas que receberam esta distinção pelas boas práticas ficam ligadas a um compromisso de aperfeiçoamento e aplicação de medidas transversais no âmbito dos Direitos Humanos da Criança, a ser monitorizado pela Comissão Nacional porque, “ambientes protetores não acontecem por acaso, exigem planeamento, compromisso, acompanhamento e colaboração”. Parabéns a todos os que se envolveram nesta importante iniciativa.
A presidente da CPCJ Tondela
Manuela Aresta